terça-feira, abril 22, 2008

Cheesecake de morango


Depois dos scones, ainda sobrou disposição para fazer este cheesecake no domingo. Estava procurando não sei o quê na net e encontrei esta receita. Fiz algumas adaptações e gostei muito do resultado final. Ficou doce na medida certa e a textura é bem leve e aerada, lembra quase uma mousse. Prepare de véspera, pois no dia seguinte a massa do bolo fica mais úmida e o cheesecake ficará mais firme. Comi tão logo endureceu a gelatina e fiquei meio que decepcionada, não estava muito gelado (óbvio ne? Apressada come cru! rss) e a textura também estava estranha. No dia seguinte, aí sim, estava muuuuuuuuito melhor! Quanto ao açúcar, a sugestão é 80g mas vai depender dos morangos que você utilizar. Aumente ou diminua conforme o azedume das frutas.

Forre o fundo de uma forma desmontável de 18cm com uma fatia de pão-de-ló ou genoise cortada na espessura de 1 cm. Se não quiser, pode fazer só o cheesecake mesmo, ou forrar com farofinha de biscoito graham/digestivo com manteiga derretida.

Cheesecake:

200g de cream cheese
200g de morangos
80g de açúcar
1 colher (sopa) de suco de limão
70ml de iogurte natural
150ml de creme de leite fresco
10g de gelatina em pó sem sabor
3 colheres (sopa) de água fria

Deixe o cream cheese fora da geladeira para amolecer.
Coloque o iogurte natural numa peneirinha forrada com gaze e deixe na geladeira por umas 2 horas para escorrer o soro.
Hidrate a gelatina com as 3 colheres de água fria e deixe por uns 10 minutos. Dissolva depois em banho-maria ou no microondas.
Bata os morangos no liquidificador e separe as 5 colheres para o coulis. Junte o suco de limão e a gelatina dissolvida. Misture.
Bata o creme de leite até formar picos firmes mas não duros.
Bata o cream cheese até formar um creme. Junte o açúcar e bata mais um pouco. Junte o iogurte e o purê de morangos. Misture com colher de silicone delicadamente. Junte 1/3 do creme de leite batido e mexa com cuidado até que seja incorporado. Junte o restante do creme de leite e termine de misturar. Despeje sobre a forma forrada com o bolo, acerte a superfície e cubra com filme plástico. Leve para geladeira de um dia para outro ou no mínimo por 3 horas.

Desenforme colocando em volta da forma um pano de prato umedecido com água quente e torcido. Deixe alguns segundos e experimente tirar a forma. Se oferecer resistência, repita a operação.
Cubra com o coulis e enfeite com morangos, chantily e folhas de hortelã.

Coulis:

5 colheres (sopa) de purê de morangos
açúcar ou mel a gosto
suco de limão (opcional)
vinho branco até dar consistência desejada

Misture tudo e empregue.

segunda-feira, abril 21, 2008

Scones de queijo da Patrícia


Assim que coloquei os olhos nestes scones, sabia que teria que fazê-los de qualquer maneira. A combinação de queijos e a praticidade da receita me conquistaram de imediato. Aproveitei o domingo de chuvinha para fazer um chá das 5 como há muito tempo não fazia, pois geralmente passamos o dia todo fora só voltando para casa à noitinha.

O Luiz deixou nosso carro para arrumar na oficina pela manhã e passamos o dia com um "daishá", que é um carro oferecido pela oficina até que o conserto esteja concluído. Pegamos um carro novinho mas que não corre muito. O Luiz-pé-de-chumbo, detestou o carro! Eu, por outro lado, adorei não ter que chamar a sua atenção toda hora sobre a velocidade! rss Talvez por causa disto e da chuva, voltamos logo para casa depois de fazermos as compras da semana.

Assistimos a um vídeo e já perto das 5, deu vontade de comer alguma coisa bem gostosa. E foi assim que fui para a cozinha e fiz estes scones. Usei o processador e até ficarem prontos, não demorou nem 40 minutos. Logo já estávamos nos deliciando com estes biscoitos junto de uma xícara de Lady Gray. Hummmm!!! Chá para nenhum inglês botar defeito!

O Luiz que é fã de queijos adorou estes scones e se fartou de comer! Patricia, querida, muito obrigada por compartilhar mais esta gostosura conosco! ;-)

Scones de queijo

250g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
pimenta caiena a gosto (se você gostar e puder, coloque porque fica ótimo!)
30g de manteiga sem sal gelada e cortada em cubinhos
cerca de 185ml de leite gelado (usei 170ml)

Para o recheio, use queijos que tiver à disposição ou que for de seu gosto. Aqui eu usei:

mussarela picada
camembert picado
parmesão ralado
sal grosso moído
orégano
salsinha picadinha

Pré-aqueça o forno a 220oC.

Forre uma assadeira com papel manteiga.

Peneire a farinha com o fermento, a pimenta e o sal. Despeje no copo do processador e dê algumas pulsadas. Junte a manteiga e dê mais algumas pulsadas até que forme uma farofinha. Vá juntado o leite aos poucos até que a massa se junte numa bola. Despeje a massa sobre a mesa polvilhada com farinha e abra num retângulo até a espessura de 1 cm. Espalhe o recheio e enrole como rocambole. Retire o excesso de farinha com pincel. Corte em fatias de 1.5 cm ou 2 cm e vá dispondo na assadeira. Leve para assar por uns 10 minutos. Depois que corarem, abaixe a temperatura do forno para 180oC e deixe mais 5 ou 7 minutos para terminar de assar. Deixe amornar (se conseguir esperar! rss) sobre uma gradinha e sirva.

sábado, abril 19, 2008

Penne a Rabiatta com beringelas


Sábado de preguiça, vontade de comer mas sem querer perder muito tempo ou trabalho com as panelas. Fuço o armário e encontro um pacote de penne, espio a gaveta da geladeira e tem beringelas, aspargos e um restinho de ervilhas. A luz no fim do túnel: pasta! Amo macarrão pela sua praticidade e variação de molhos e ingredientes que é infinita!

Recentemente tivemos um aumento de preços de vários ítens no setor alimentício. Do leite à farinha e, em consequência todos seus derivados, molhos de tomates, ovos... e não foi coisa pouca, não. Alguns com mais de 30% de aumento! Sem falar no aumento da eletricidade (será que aguento ficar me controlando para não usar muito o forno???). Talvez seja uma coisa corriqueira no Brasil, mas aqui onde a inflação é (era) zero, este aumento de preços está causando muita aflição aos japoneses e, por tabela, nós estrangeiros que moramos aqui. Sempre fui fiel a algumas marcas de melhor qualidade mas estou tendo que rever minhas preferências e optando por outras mais baratas. É a solução já que o salário também sofreu um bombardeio de impostos.

As confeitarias e restaurantes continuam praticando os mesmos preços mas tenho constatado que a porção de alguns pratos diminuiu e os bolos, antes carregados de recheio e frutas, agora estão mais magros e com frutas cortadas pela metade ou pedaços... é, os japoneses estão tendo que se adaptar aos novos tempos para não perder a freguesia.

Mas, apesar dos pesares e dos aumentos, deixar de comer macarrão, jamais!!! Existem várias receitas do molho Rabiatta, com um ou outro ingrediente a mais por conta do toque pessoal de cada cozinheiro mas o que não pode faltar é a pimenta vermelha. Eis a receita que veio na embalagem do macarrão:

Penne a Rabiatta com beringelas e outras cositas más

200g de macarrão tipo penne
sal e água para cozimento

2 colheres (sopa) de azeite
1 dente de alho picado
1 pimenta vermelha seca sem sementes e cortada em rodelinhas
1/4 de cebola picadinha
1 lata de tomates pelados (400g)
sal e pimenta do reino a gosto
3 beringelas
3 aspargos
8 ervilhas frescas

Corte as beringelas em rodelas ou palitos e frite em um pouco de azeite. Escorra em papel absorvente e reserve.
Corte os aspargos e as ervilhas em diagonal e reserve.
Frite o alho no azeite em fogo baixo até que dourar levemente. Junte a pimenta e a cebola e deixe refogando até murchar e ficar transparente. Junte a lata de tomates e deixe apurando por uns 10 ou 15 minutos depois que ferver. Mexa de vez enquando e no final, tempere com sal e pimenta.
Leve o macarrão para cozinhar.
Coloque uma colherinha de manteiga numa frigideira e sapeque os aspargos e as ervilhas. JUnte o molho e as beringelas e aqueça tudo muito bem. Escorra o macarrão e despeje sobre o molho. Misture bem e sirva polvilhado com queijo ralado a gosto.

terça-feira, abril 15, 2008

Esfiha aberta


Lá estava eu novamente com minhas vontades e desejos de comer coisas que não dá para se pedir pelo delivery nem ir no boteco (ops, loja de conveniência) da esquina. Desta vez foram esfihas abertas e logo me veio a imagem das esfihas do Habibs, deliciosas e super baratinhas! Hummm!:-)

Até que encontramos um lugar aqui na região que preparava esfihas bem parecidas com a da rede. Segundo o dono, ele até voltou ao Brasil para aprender a técnica. A única coisa que ele deixou vazar foi que o segredo está mesmo no tempero da carne que é o que a deixa vermelha e com aquele sabor todo especial e único.

Bem, como se diz, quem não tem cão, caça com gato e fui para cozinha decidida a assar algumas aqui.

Pesquisei aqui e ali na net e encontrei receitas que levavam hortelã, pimenta síria, coalhada, tahine, zátar...só pelo nome de alguns já fico imaginando mesmo que devam dar um toque diferente e exótico no sabor da carne. Não tenho nenhum dos ingredientes e fui com a dupla sal & pimenta do reino apenas.

Ao procurar uma massa, tive a grata surpresa de encontrar uma do Clemente Garcia. Ele também era uma das figurinhas que estavam sempre presentes no fórum do Cybercook (só para relembrar foi lá que conheci a Valentina, a Ana Paula, a Iliane, entre outras pessoas super bacanas e prestativas). O Clemente estava sempre esclarecendo dúvidas, passando receitas, dicas e segredinhos de vários pratos.

Resultado: a massa é muito boa para se trabalhar e, assada, fica macia por dentro e sequinha por fora, já a carne.... xiiiiii!!! Mais parecia uma almôndega amassada! rsss Queria que ficasse soltinha mas para primeira vez até que deu para enganar! ;-)

Abaixo a receita como fiz em casa:

Esfiha aberta de carne

Massa:

6g de fermento seco para pão
300g de farinha de trigo para pão
200ml de água morna
75ml de óleo
1/2 colher (sopa) de açúcar
1/2 colher (sopa) rasa de sal


Recheio de carne:

400 a 500g de carne moída de primeira
1 cebola média picada
1 tomate grande sem sementes picado
suco de meio limão
sal e pimenta do reino a gosto

Coloque numa vasilha metade da farinha, o fermento e o açúcar. Despeje a água morna e misture até que fique uma massa elástica e borbulhante. Despeje o restante da farinha, o sal e o óleo. Mexa delicadamente até que a farinha seja incorporada. Despeje na mesa e sove até que fique lisa e macia. Ela ainda vai grudar um pouco nas mãos. Faça bolinhas (consegui 18 de 30g cada uma) e deixe descansando até que dobrem de volume.

Enquanto isso, prepare o recheio. Misture a carne com os demais ingredientes e reserve.

Pré-aqueça o forno a 250oC. Eu já deixei a assadeira dentro para aquecer também.
Polvilhe a mesa com fubá e abra as bolinhas em pequenos discos, deixando as bordas mais grossas. Coloque uma colher de sopa de recheio no centro e vá amassando e espalhando sobre o disco.

Tire a assadeira do forno e forre com papel manteiga. Coloque as esfihas e leve ao forno para assar por cerca de 10 minutos ou até que as bordas fiquem coradas. Não asse demais pois a carne ficará ressecada (experiência própria).

Sirva regado com muito suco de limão!

domingo, abril 13, 2008

Paella



Sempre tive vontade de experimentar este famoso prato espanhol e neste domingo decidi que o faria de qualquer jeito para matar minha curiosidade. Pesquisei na net e encontrei muuuuuuitas receitas, cada uma de um jeito e como bem disseram num fórum de culinária, a única coisa em comum é o arroz porque de resto cada um coloca os frutos do mar ou carnes de sua preferência. É claro que existe a verdadeira paella valenciana mas quem sou eu para preparar uma aqui visto que não tenho todos os ingredientes necessários. Fiz então uma paella adaptada de várias receitas que vi pela net afora. Não tenho a panela própria e fiz na frigideira mesmo, o arroz foi o japonês e o resultado foi simplesmente ótimo! É um prato delicioso e completo! Pelo que vi em alguns vídeos do Youtube, a paella está para os espanhóis assim como a churrascada está para os brasileiros quando se trata de reunir os amigos e familiares!

Paella do meu jeito

* xícara de 200ml e frigideira de 28cm

200g de sobrecoxa de frango
3 camarões com cabeça
1 bandeja de mexilhões pequenos(asari)
1 lula
1 bandeja de polvo cozido (150g)
6 vieiras (hotate)
8 pernas de caranguejo pequeno
1 dente de alho espremido
1/4 de cebola picadinha
50ml de vinho branco
1 tomate grande sem pele e sem sementes picado
1 bandeja de ervilhas tortas
1 páprica vermelha em tiras
1 1/2 xícara de arroz japonês sem lavar
3 a 4 xícaras de água quente
1 pitada de açafrão
1 colher (sopa) de páprica doce em pó
azeite
sal e pimenta do reino a gosto
gomos de limão para guarnição

Lave e enxugue bem o frango com papel toalha. Limpe retirando pele e gorduras e corte em pedaços menores. Tempere com o alho, sal e pimenta. Cubra com filme plástico bem rente à carne e deixe por algumas horas tomando gosto na geladeira.

Lave os mexilhões em água corrente. Pegue alguns nas mãos e esfregue-os para retirar a sujeira em volta das cascas. Coloque numa vasilha com água e um pouco de sal. Cubra com uma folha de jornal e deixe algumas horas para retirar a areia que por ventura tiver dentro das ostras.

Lave a lula, separe as pernas do resto do corpo tomando cuidado para retirar a espinha central. Tire a pele usando um papel toalha para não escorregar. Corte as pernas em pedaços menores, despreze os olhos. Corte o restante em rodelas e coloque numa vasilha. Jogue um pouco de sal e amasse com as mãos para retirar qualquer sujeira que tiver sobrado. Enxague em água corrente e deixe escorrendo.

Corte o polvo em rodelas de 1/2 cm.

Lave os camarões e retire a tripa enfiando um palito entre as articulações da casca.

Lave e enxugue as vieiras e as pernas do caranguejo.

Aqueça uma frigideira em fogo forte e coloque 1 colher de sopa de azeite. Frite as tiras de páprica primeiro. Quando estiverem macias, retire num prato.

Junte mais um pouco de azeite e despeje os mexilhões. Misture e despeje o vinho branco. Abafe com tampa e deixe alguns minutos para que as ostras se abram. Despeje num prato junto com o caldo e despreze as que não se abriram.

Vá grelhando os camarões, lula e vieiras, sempre retirando num prato antes de grelhar outro fruto do mar.

Acrescente mais um pouco de azeite e frite o frango até ficar bem douradinho. Separe num canto da frigideira e junte a cebola. Deixe fritar até ficar transparente e quase dourado. Coloque o tomate picado e deixe refogando até se desmanchar. Junte o caldo dos mexilhões e 3 xícaras de água quente, o açafrão e a páprica em pó. Junte as ervilhas, o polvo, as vieiras e a lula. Coloque o arroz e tempere com sal e pimenta. Espalhe as pernas de caranguejo, os camarões e as tiras de páprica sobre o cozido.

Deixe cozinhando até secar a água e começar a queimar nas paredes da panela. Se o arroz ainda estiver duro, junte mais um pouco de água quente.

Desligue o fogo, espalhe os mexilhões e abafe com tampa ou papel alumínio por 5 minutos. Sirva em seguida com os gomos de limão que devem ser fartamente espremidos sobre a paella!

quinta-feira, abril 10, 2008

Geléia de morango


Os morangos estão escasseando cada vez mais nos mercados. Antes que dissessem adeus, resolvi fazer pela primeira vez uma geléia 100% caseira. Pesquisei aqui e ali na net e encontrei esta num site japonês. Adorei a cor, a textura leve mas com pedaços dos morangos e, é claro, seu sabor. Ficou doce na medida certa para mim além de ter um suave azedinho que me agradou bastante. Pode-se usar açúcar na proporção de 30 a 70% em relação ao peso dos morangos, vai depender dos morangos e de seu paladar. Abaixo vai a receita do jeito que fiz aqui em casa. Os morangos usei metade da variedade akihime e metade do benihoppe bem madurinhos e vermelhos. O açúcar pode ser tanto o comum, que parece meio úmido, como o guranyuto. Eu usei este último.

Geléia de morango

500g de morangos limpos
200g de açúcar
suco de um limão (ou meio se quiser menos azedinho)
10ml de brandy ou outra bebida (usei vodka)

Lave bem os morangos e enxugue um por um com papel toalha. Se forem grandes, pode cortar na metade. Coloque-os numa panela grossa esmaltada ou de vidro e polvilhe o açúcar sobre eles. Despeje o suco de limão e deixe descansando por 2 horas. Leve a panela ao fogo forte e quando ferver, baixe o fogo. Vá retirando a espuma branca que se formar na superfície. Quando formar bolhas grandes e o cozido estiver mais espesso, junte o brandy. A bebida serve para preservar a cor viva da geléia. À partir daí, deixe apurando até a consistência desejada. É bom não misturar a geléia com colher enquanto estiver cozinhando. Eu fiquei apenas virando a panela de vez enquando.

Vamos brincar?


Encontrei este teste numa revista da comunidade brasileira e achei bem divertido. Aliás, não posso ver um teste em revista que já estou lá escolhendo as alternativas! Algumas perguntas são bem fáceis e outras me deixaram na dúvida. Confira seus conhecimentos gastronômicos sobre a origem de alguns pratos típicos!

1. Churrasco grego à venda no Brasil é feito com bifes prensados e depois fatiados e colocados no pão francês. Nas versões grega, turca e árabe o sanduíche recebe respectivamente os nomes de gyros, kebab e shawarma, e é feito de:

a) pão de forma
b) pão sírio
c) pão doce
d) baguete
e) quibe

2. O estrogonofe composto de carne bovina e servido num molho de creme de leite é um prato originário da culinária:

a) francesa
b) holandesa
c) russa
d) portuguesa
e) grega

3. O hamburguer, lanche popular em todo o mundo, foi criado por:

a) McDonald's
b) imigrantes alemães
c) moradores de Nova York
d) holandeses
e) produtores de gado da Austrália

4. O sanduíche americano tem este nome porque:

a) foi criado por imigrantes de Nova York
b) é uma homenagem brasileira à dupla ovo e bacon, popular nos Estados Unidos
c) nasceu no dia da independência dos Estados Unidos
d) era muito apreciado por estudantes de um curso de inglês em São Paulo
e) foi inventado por um americano residente no Rio de Janeiro

5. O Bauru foi criado por:

a) uma lanchonete que ficava na rodoviária de Bauru
b) um estudante de Bauru, frequentador de uma lanchonete em São Paulo
c) um ex-prefeito de Bauru
d) Edson Celulari, ator nascido em Bauru
e) jogadores do Noroeste, clube de futebol de Bauru, que levavam o lanche para os jogos

6. Quem experimentou pela primeira vez o catchup:

a) americanos durante a Primeira Guerra Mundial
b) italianos que procuravam uma forma de aproveitar melhor os tomates
c) chineses que usavam o molho - na época sem tomate - para temperar peixes
d) brasileiros que dram o nome ketchup pelo gosto a coisas americanas
e) franceses que viram sua invenção ser rebatizada pelos americanos

7. O pãozinho francês não pode faltar no café da manhã dos brasileiros. Ele surgiu no início do século XX e foi criado pelos:

a) franceses como diz o nome
b) brasileiros que queriam comer um pão parecido com o consumido pelos franceses
c) portugueses, exímios padeiros
d) alemães para acompanhar as refeições
e) americanos que depois criaram o pão para hot-dog

8. O bife à milanesa, preparado como empanado de carne com ovos batidos e farinha de rosca, é um prato muito antigo nascido em:

a) Sydney na Austrália
b) Milão na Itália
c) Buenos Aires na Argentina
d) São Paulo, no bairro italiano do Brás
e) Dallas nos Estados Unidos

9. O yakisoba é um prato tradicional dos restaurantes japoneses. Ele tem origem:

a) na cidade de Osaka
b) no subúrbio de Tokyo
c) na China
d) na Itália
e) em Okinawa

10. Os caldos do lámen encontrados no Japão são basicamente três: sal, shoyu e missô e todos levam um caldo básico preparado com:

a) carcaça e asas de frango
b) verdura
c) alga kombu
d) saquê
e) vinagre com sal e açúcar

11. A torta holandesa, uma delícia feita com biscoito de maisena, creme e chocolate teve origem:

a) na Holanda como diz o nome
b) em Brasília por um cozinheiro da Embaixada da Holanda
c) em Campinas por uma dona de um café
d) em São Paulo por uma padaria famosa
e) na França e depois aperfeiçoada na Holanda

12. Arroz de Braga, um prato bem popular feito com frango e linguiça foi criado:

a) por Ana Maria Braga e por isso leva seu nome
b) na cidade portuguesa de Braga
c) na cidade Bragança Paulista
d) por um cozinheiro de um navio de carga português
e) por um português que veio para o Brasil e abriu um restaurante

Adicionei algumas perguntas extras e as respostas virão na próxima edição da revista que deve sair na próxima quinzena. Aguardem!

quarta-feira, abril 09, 2008

Confissão


Vou falar bem baixinho para ninguém ouvir, mas eu amo fritura!!! Pronto, falei! rsss Está certo que hoje em dia dá para se contar nos dedos (de uma mão) quantas vezes eu faço pratos fritos, tanto que uma garrafa de óleo aqui em casa dura uma eternidade mas, de vez enquando vai bem um tempurá, um pastelzinho e salgadinhos como estes risolis. Nem me lembro quando foi a última vez que fiz. Minha mãe costuma me mimar com salgadinhos quando vou visitá-la. Ela faz coxinha, bolinha de queijo, esfiha, quibe, até empadinha mas risolis, nunquinha! Minha mãe acha muito trabalhoso e não rende nada. Segundo ela, faz, faz e ainda tem massa para esticar mais uma vez! rsss
Bom, fiquei animada depois de ver os risolis da Lu que viu na Laurinha e decidi fazê-los em plena segundona depois de fazer 2 horas extras. Isto que é vontade de comer risolis, hein? rsss
A receita que tenho é igual à da Laurinha. A única diferença é que uso apenas leite. De recheio, fiz apenas de carne moída mas adoro de queijo com orégano ou presunto picadinho misturado com catupiry, requeijão e orégano, palmito refogadinho... hummmm!

Risolis

Massa:

1 copo de farinha de trigo
1 copo de leite
1/2 colher (sopa) de manteiga ou margarina
sal a gosto

Peneire a farinha e reserve. Coloque o leite, a manteiga e o sal numa panela e leve ao fogo para ferver. Quando abrir fervura, tire a panela do fogo e junte a farinha de uma só vez. Misture bem com uma colher de pau ou silicone até que toda a farinha seja incorporada. Fica um pouco encaroçado mas volte a panela no fogo e vá misturando e amassando a massa no fundo da panela. Quando a massa ficar lisa e formar uma crosta seca no fundo da panela, estará bom. Deixe amornar. Jogue um pouco de farinha na mesa e sove a massa até ela ficar lisa e elástica. Abra com rolo até ficar na espessura de 1/2 cm. Coloque uma porção do recheio sobre a massa, cubra com a massa e corte com um copo ou cortador em formato de meia-lua. Faça o mesmo com o resto da massa aberta. Depois, volte a sovar mais um pouco a massa retalhada e abra novamente. Passe os risolis no ovo batido e depois na farinha de rosca. Frite em uma frigideira com pouco óleo (mais ou menos um dedo de altura) até dourar dos dois lados. Retire e deixe escorrendo em papel toalha. Sirva quentinho com tabasco do lado e uma latinha de guaraná para "chutar o pau da barraca de vez"!!! kkkk :-p

Sugestão de recheio de carne moída:

400 a 500g de carne moída
1 dente de alho picadinho
1 cebola média picadinha
1 tomate picado
cheiro verde picado
sal e pimenta do reino moída na hora
1 colher (sopa) cheia de farinha de trigo

Refogue o dente de alho em um pouco de óleo. Junte a cebola e deixe até ficar transparente. Coloque a carne moída e misture até tudo ficar soltinho. Junte o tomate e tempere com sal e pimenta. Deixe refogando até o tomate desmanchar. Peneire a farinha sobre o refogado e misture bem até ficar cremoso. Tire do fogo e deixe esfriar. Coloque o cheiro verde e misture. Empregue.

terça-feira, abril 08, 2008

Sakuras


No domingo fomos passear num templo aqui da cidade mesmo à procura de sakurás. Fomos no Hattasan que também estava promovendo um evento de chá verde que atraiu muitas pessoas. Já fazia tempos que não íamos lá passear e as escadarias para chegar ao templo nos deram uma boa canseira! rsss




Não havia tantos pés de sakurás quanto eu imaginava e não consegui tirar muitas fotos. Aproveitamos para dar uma olhada nas barracas do evento de chá e vimos alguns senhores secando as folhas de chá nesta espécie de lona aquecida a 60oC. É preciso esfregar durante muito tempo e tem toda uma forma de separar as folhas, juntá-las novamente para começar a esfregar novamente. Haja paciência! Experimentamos um pouco do chá antes de irmos embora e realmente nada se compara ao "shincha" (chá recém-colhido).







Aproveito para mostrar também algumas fotos enviadas por uma leitora que, como eu, compartilha do prazer de apreciar flores e belas paisagens. A Kátia tem sido muito gentil em mostrar um pouco dos passeios que tem feito aqui no Japão e também no exterior! Obrigada, Kátia, por dividir comigo estas lindas fotos (e agora com o resto do mundo! rs). As três fotos abaixo foram tiradas em Shizuoka-ken mesmo, na região de Kanaya onde é possível fazer um passeio de maria-fumaça. Moramos perto mas nunca tivemos oportunidade de passear neste trem à vapor. Sei que a passagem é um pouco salgada e muitos turistas costumam comprar apenas a passagem de ida e depois voltam de trem comum. O passeio é muito recomendado nesta época de sakurás e no outono quando é possível ver a mudança de cor das folhas das árvores, Koyô.



Fiquei especialmente encantada com esta foto, que tem o Monte Fuji ao fundo. Se quiser ver em tamanho ampliado, é só clicar na foto!


quinta-feira, abril 03, 2008

Crocantes e deliciosos!


Esta receita é da rainha dos cookies! A querida Patricia faz muitas delícias mas quando penso em fazer alguns cookies, um TK enorme e luminoso aparece na minha frente!
A maioria dos cookies que faço ficam macios, com textura parecida a bolo, chewy comos os americanos costumam chamar. Gosto muito mas mais ainda quando ficam crocantes e mantêm sua textura no dia seguinte. Estes cookies são assim e deixam um gosto de chocolate maravilhoso na boca! Como bem disse a Patricia, a receita pede ingredientes que sempre temos em casa, não precisa descansar na geladeira e por isso, em uma hora você poderá estar já se deliciando com um (ou uns) morninho acompanhado de um bom copo de leite gelado!
Apesar do nome dos cookies, eu os enrolei do tamanho de uma bolinha de ping pong com as mãos levemente untadas.

Giant chocolate sugar cookies

* xícara medidora de 240ml

1 ½ xícaras (210g) de farinha de trigo
½ xícara (45g) de cacau em pó sem adição de açúcar
1 colher (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de sal
½ xícara (113g) de manteiga sem sal, amolecida
1 ½ xícaras (300g) de açúcar
½ xícara (113g) de manteiga sem sal, derretida e fria
1 ovo grande
1 ½ colheres (chá) de baunilha

Pré-aqueça o forno a 190ºC.
Peneire a farinha, o cacau, o fermento em pó e o sal numa tigela média e reserve.
Coloque a manteiga e o açúcar na tigela da batedeira e bata até obter um creme claro e fofinho. Adicione a manteiga derretida. Junte o ovo e a baunilha, bata até obter uma mistura cremosa. Reduza a velocidade da batedeira (veloc. baixa) e junte os ingredientes secos peneirados gradualmente, misturando só até incorporá-los.
Usando uma colher de sorvete de aprox. 6cm de diâmetro, faça bolas de massa e coloque-as em assadeiras forradas com papel manteiga, com 10cm de distância umas das outras. Asse até que as beiradas estejam firmes, 18-20 minutos (uma assadeira por vez no forno) ou de 15 a 18 minutos se forem cookies menores. Retire e deixe os cookies nas assadeiras até amornarem e depois deixe esfriarem sobre uma grade.
Os cookies podem ser guardados por até 2 dias num recipiente hermético ou latinhas.

terça-feira, abril 01, 2008

Torta de batata e atum


Estava com mil planos de fazer um pic nic no domingo para apreciar os sakuras. A semana toda com céu azulzinho e muito sol, o final de semana prometia! Rá, quem disse??? O dia amanheceu nublado e depois do meio-dia foi chuva sem parar! :-(
E adivinhem o que aconteceu na segunda??? Sim, céu azul de novo, acreditam???!!! Mas pobre não tem vez meeeeesmo! rsss
Bom, voltou a esfriar novamente por aqui e se continuar assim talvez as flores durem até o próximo final de semana. Torçam os dedinhos! ;-)

Mas, vamos falar de comida que é o assunto que mais adoramos, não é mesmo? Fiz mais uma receitinha ótema lá do Devore-me pilotado pela Rosi. A torta lembra uma pizza de massa bem macia, adoramos aqui. Quentinha é uma perdição! ;-)

Torta de batata e atum

4 batatas médias
100g de farinha de trigo (usei menos porque minhas batatas estavam mais secas)
sal e pimenta a gosto
50g de queijo parmesão ralado
2 latinhas de atum escorridas
queijo mussarela picado
azeitonas verdes
1 tomate em fatias
orégano a gosto
salsinha picada
azeite para regar

A Rosi cozinhou as batatas com casca e depois espremeu com casca e tudo. Sei que cozinhar batatas com casca dá resultado totalmente diferente de cozinhar sem casca, mas estava com pressa e por isso, descasquei, piquei em 4 e cozinhei até ficarem macias. Depois escorri, voltei a panela com as batatas no fogo para secar a água e depois espremi.
Junte a farinha e o queijo ralado. Amasse bem com um garfo ou colher. Unte um refratário com manteiga e forre o fundo e as laterais com a massa em espessura de mais ou menos 2 cm.
Espalhe o atum, os tomates, azeitonas, mussarela e salsinha. Espalhe o orégano e o azeite e leve para assar em forno pré-aquecido a 180oC até que as bordas da massa fiquem coradas e o queijo derretido.

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